quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Videolaparoscopia: planos de saúde terão que cobrir cirurgias bariátricas menos invasivas

Nova resolução da ANS amplia o número de procedimentos a serem cobertos, entre eles a cirurgia por videolaparoscopia para pessoas com obesidade mórbida.
A cirurgia por Videolaparoscopia é considerada menos invasiva.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta terça-feira (2), uma resolução que determina a ampliação do número de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde. Entre eles está a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia.  A determinação  entre em vigor a partir do primeiro dia de 2012.
Alguns pacientes diagnosticados com obesidade mórbida encontram dificuldades para ter a liberação nos planos de saúde, mesmo com a indicação dos médicos. A cirurgia por vídeo, como também é conhecida, tem um custo mais elevado se comparada com a método convencional, em que há uma incisão maior no paciente.
 “A decisão de fazer o procedimento pelo método convencional ou por videolaparoscopia cabe ao médico, que tem o dever de oferecer sempre ao paciente a melhor técnica disponível”, pondera presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Ricardo Cohen.
Realidade na maior partes dos casos vividos pelos necessitados.
A obrigatoriedade imposta pela ANS não deve influenciar muito a realidade vivida em pelos pacientes que necessitam realizar essa cirurgia.
De acordo com os médicos cirurgiões, especialista em aparelho digestivo,  os planos de saúde vão continuar criando obstáculos para autorizar a realização do procedimento da cirurgia por vídeo. Obstaculos como relatórios detalhados para razão da escolha do método por vídeo, exames dos pacientes e demora em média de 15 dias para conceder uma autorização.
Para Adriana da Cunha Leocadio - especialista em direito e saúde é importante salientar que na maior parte das vezes quem busca um tratamento de redução de estomago é porque já tem outros problemas de saúde atrelado a gordura, algo como diabetes, pressão alta ou problemas psicosociais. Ocorre que a cirurgia Bariátrica ainda é vista como um procedimento estético esquecendo que é importante também ser aprovado a realização de cirurgia plástica reparadora após o período de emagrecimento, além é claro de um tratamento psicológico.
Na prática o que tenho acompanhado junto aos necessitados é que para obter seu devido direito junto as operadoras de saúde é só através do judiciário e aqui cabe uma ressalta, o judiciário na área da saúde funciona mesmo e de forma rápida. Na maior parte dos casos é possível se conseguir uma liminar para realização de uma cirurgia em até 48 horas.
O método
A cirurgia bariátrica, ou de redução do estômago, pode ser feita pelo método convencional – pelo qual é preciso abrir o abdômen do paciente, deixando uma cicatriz com cerca de 10 cm –, ou por videolaparoscopia.
A cirurgia por vídeo é um procedimento menos invasivo, o médico precisa fazer cerca de 5 mini-incisões de com cerca de 0,5cm cada uma e usar cânulas e uma câmera de vídeo. “Há autores que descrevem uma melhor recuperação, não se trata de ser um procedimento melhor. 

Um comentário:

  1. Pesquisando sobre bariátrica e palnos de saúde cheguei até os senhores. Eu tenho 1,57 e 92kg...Ja me enquadro no grupo da cirurgia bariatrica por video por tnmbm ter varias comorbidades como:apnéia do sono, hernia de disco,incontinencia urinária dentre outros....
    O caso é que qd fui na PROMEDICA com o relatoria do meu endocrinologista, ortopedista e outros o Plano de saúde me indicou para outra endocrinologista o titulo de fazer outro tratamento por mais 6 meses para depois saber se poderia fazer minha cirurgia.
    Como não tive outra saída entrei na justiça civel do consumidor e logo tive liminar favoravel, mas o plano recorreu......agora estou na duvida do que vai acontecer.......os senhores poderiam ajudar-me??

    ResponderExcluir